AMOR
 
 
 Para dizer a verdade,
menti quando disse estar bem,
estava mal,
mal de saudade,
mal de vontade,
mal por estar invisível aos teus olhos,
aos teus ouvidos,
aos teus sentidos...
Te confesso, já bem melhor,
este mal de amor não faz tão mal
quando penso que é temporária
essa diatância entre nós.
Arranco da vontade a paciência,
da paciência, crio sonhos,
com os sonhos, vivo você.
A dor passa logo.
São apenas momentos que
como as ondas, vêm e vão,
 lambem a areia e deixam frescor
aos pés que a pisam,
aos caminhantes,
que buscam na brisa
a inspiração do amor.
 
Jataí.GO
Janeiro/19.2010