Você, minha traição

Um belo dia

Pelo qual ardia

Uma linda euforia

E a você pedia alforria.

Cria no seu sincero amor,

Porém, murchou a bela flor.

Do meu pensamento, tormento

Foi o que restou, rastro de lamento.

Aos poucos, foi só o que se concretizou.

O seu olhar inocente a mim me hipnotizou.

Confiei no seu valor, entreguei-me com amor-

Ilusão, e com frenesi, quase enloqueci o coração,

Palpitante à cardiopata, que à bela ilusão aqui mata.

O seu olhar

Tinha algo de triste

Parecendo o castigo do mal

E a sua íris a condenava na intenção.

Era a sua consciência com seu dedo em riste,

A lhe dar a mão e altercando a sua nefanda confusão.

E com olhar altivo, me fez mais passivo com os olhos a marejar.

Nada lhe faltava, belos filhos, conforto de um belo lar.

Acalenta-me, infelizmente, este fato comum,

O que pode ocorrer a qualquer um,

E que insista à vida o mal.

Pode ser resgate

A extrapolar.

São coisas do pseudoamor.

Quem ama não fere...

jbcampos
Enviado por jbcampos em 23/01/2010
Código do texto: T2045755
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