Poema do Grande Amor
Bela, encanto de minh'alma,
fascínio inexplicado,
nada moderado,
furacão que m'abrasa a calma.
Rosa clara, beleza rara,
pedra mais que preciosa de minha vida.
Dondoca esguia, de pele clara,
me alenta os ânimos e trata minhas feridas.
És tu, princesa de meu invisível reinado,
dama de meu castelo de Oz.
És tu, pequenina doce de gênio indomado,
de amor carente, jeitosa, feroz.
Justamente tu, que me incompreende e
me torna incompreensível.
Deliberadamente tu, que m'amolda
nas medidas do teu amor,
me temporiza nas batidas do teu compasso,
m'ajeita nos contornos dos teus lábios.
Eternamente tu, dona de meus afagos,
trêmula aos meus carinhos,
teimosa às minhas teorias inóspitas.
Incondicionalmente e
deliberadamente tu,
adjetivo de minha vida,
sujeito passivo do meu amor.
Tu, Feroz Menina.
Tu, Fortaleza em Miniatura.
Tu, Fantasia Minha.
Tu, F. M.