Por amor só se ama, nada mais.

Por amor só se ama, nada mais.

Quem ama não espezinha, não agride, quem ama não mata.

Quem ama é compreensivo; quem ama nunca ofende.

Já quem não ama - das coisas do amor nada entende.

Confunde desamor com amor, cria algemas que nunca desata.

Não se mata e nem se morre por amor: por amor se vive, o amor nos renova.

O amor foi feito para o aconchego, para o sonho, o amor não se coaduna com ameaças.

São almas insanas, incapazes de amar, que insistem em ameaçar, encobrindo seu desamor em cortinas de fumaças.

Só em rimas pobres amor combina com dor; amor de verdade se doa, do amor não se exige nenhuma prova.

Quem ama não vigia, quem ama não arma ciladas, quem ama não desconfia do seu amor.

Estas são ações pequenas, de quem confunde posse com amor: quem ama, delas uso não faz.

Quem ama é solicitude, é amparo nos bons e nos maus momentos – esta é a certeza que o amor nos traz.

Amor de outra forma inexiste. É um erro que se comete amiúde, pensar que se prende um amor...

...a bem da verdade, amor sem liberdade não tem o menor valor.

Cidade dos Sonhos, noite do quarto Domingo de Janeiro de 2010

João Bosco

Aprendiz de Poeta
Enviado por Aprendiz de Poeta em 24/01/2010
Reeditado em 24/01/2010
Código do texto: T2048753
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