Ode à Lascívia

Viria até você

À passos desesperados

Com dentes rangendo

Saliva borbulhando

Te agarraria pela cintura

Violento, ergueria

Teu quadril na altura

Da boca...

Então te morderia

Enquanto mergulharia minha língua

Embrutecida, no poço do teu umbigo

Escorregando até ao pezinho

Teu corpo lânguido então,

Enfraquecido pela lascívia, se entregaria ao martírio

E da tua boca sairiam gemidos

Ora baixos e prolongados,

Ora altos e extasiantes

Pelos teus cabelos me firmaria

Enquanto cravaria meu lingam em tua yoni

Tão umedecida que inundava o mundo

De um líquido que cheira paixão carnal

Cheiro de gata no cio, encurralada pelo gato

Não cansaria nunca disso...

De ver teus quadris enfurecidos

Dançando por cima de mim

Morderia teus seios, sincronicamente

Chuparia como se fossem as últimas mangas doces

De toda a Terra...

Homem de preto
Enviado por Homem de preto em 26/01/2010
Reeditado em 18/09/2020
Código do texto: T2052718
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