Poema Insano

Eu enfrentei tantos moinhos

Na verdade enfrentei sozinho

O medo, a solidão e a confusão

De um vaso grego...

Indizível vaso modelado

Que eu nunca consegui entender

Será que na tua forma está o molde

da moça que Deus vai me conceder?

Enquanto passeio pelo cosmo

Eu sou cometa

Ela é uma borboleta

O universo é todo nosso

Vamos meu amor assentar a areia

Correr feito crianças pelo Éden

Vamos que a gente consegue

Eu ser poeta você sereia

Vamos meu amor atravessar o invisível

O amor é o pai impulsivo da dor:

Quando se ama mas não se tem

Quando não se encontra alguém

Quando ela for

E eu estiver sozinho mais uma vez

Guilherme Sodré
Enviado por Guilherme Sodré em 29/01/2010
Reeditado em 31/01/2010
Código do texto: T2058371