Veio ceder à passagem

O trem apita e invade o quarto

A luz ilumina as vestes suaves

O corpo delgado é silhueta do artista

O amor cede passagem aos transeuntes

No balcão lotado, espreita os preços

A viagem sossegada sobre os trilhos

O corpo sonolento é envolvente

A tarde cai rosa e serena

Os apitos não mais ressoam.

Dedicado ao amor.

Diana Balis
Enviado por Diana Balis em 02/02/2010
Código do texto: T2065950
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