Doce Encanto II

Doce encanto II

Doce encanto que fervorosamente desejo,

nesse eflúvio celestial da madrugada,

nesse crepúsculo primaveril do beijo,

na sombra inerte e fria da noite estrelada.

Vem a mim solitário meu doce encanto,

não seja uma sombra que a esmo vagueia,

cobrindo as flores do Éden santo,

seja o amor puro que o poeta anseia.

Se eu pudesse ser puro e teu amor merecer,

acalentaria as lágrimas de meus olhos estanques,

tamparia para choroso e incrédulo não ver,

que o teu amor e teu encanto é dirimente.

Ah! doce encanto que orquídea te exalou?

Depois a floresta todas aromada se curvou,

para então apreciar o teu encanto docemente.

Valter Figueira
Enviado por Valter Figueira em 01/08/2006
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