Suaves gestos que dominam

Domina de vez a textura

O seu olhar é pintura imaginária

No desejo pincelado e escorregadio

Veleja o corpo na calmaria das brochuras

Em cores ardentes, saboreie entre os dentes as vontades.

A voz silenciosa e caprichosa nos escritos das paredes

O tempo é passado a limpo e abrem-se as clareiras.

No lixo do passado, lentamente, o vai e vem das novas vibrações.

Serei a rede da parede, parada, atada, em novas formas.

Seduzida como o quadro que emoldura,

Perpetua no amor que ilumina,

A paixão seduz e homenageia a arte

A obra é a energia apalpada na carne.

O amor domina o ambiente e cria esculturas.

Diana Balis
Enviado por Diana Balis em 05/02/2010
Reeditado em 05/02/2010
Código do texto: T2070600
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