Lágrimas de prata.

Teu cabelo jogado de lado

Teu trêmulo falar desconexo, grandes olhos marejados;

Tuas lágrimas o rosto molhando, incontidas lágrimas de prata.

Um quadro de indescritível beleza, malgrado a tua pungente tristeza.

Sufoco a vontade de te carregar no colo, te prender num abraço sem fim.

No entanto, fico distante, uma fronteira de giz nos separa - ando ainda a procura de mim.

O amor carrega nuances difíceis de mensurar: como a extrema sensualidade contida num rosto de mulher molhado de lagrimas - impossível não querer cobri-lo de beijos.

Cidade dos sonhos, noite da primeira Sexta-Feira de Janeiro de 2010

João Bosco

Aprendiz de Poeta
Enviado por Aprendiz de Poeta em 06/02/2010
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