A HORA GRAVE

Mal pude acreditar na hora grave
em que o teu passado e o meu presente 
se encontraram, por este meio sorrateiro...
E só então eu descobri o que, por inteiro
é o meu amor por ti!...
Mal posso esperar a hora grave
em que a verdade surreal
desta aparente anomalia
fará presença permanente nos meus e nos seus dias...
E de uma louca fusão de juventudes 
vividas, curtidas, de realidades desunidas
e assumidas,
nascerá, enfim, por fim, 
dentro de ti e de mim
a nossa união permanente...
o nosso amor imanente...
Eternidade dormente!
Hora grave, hora grata!
La bendita Traviatta!
Vivamos felizes, para sempre!
E fim!...

Dedicado ao devastador e terno (a um só tempo) "mistério" da minha vida...

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Christina Nunes
Enviado por Christina Nunes em 02/08/2006
Reeditado em 26/09/2006
Código do texto: T207920
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