O centro que me tira do eixo
Por que você fica mais à esquerda
Do meu, por ti, já pequeno peito
Se você vira o centro do meu ser
Nos receados ou ávidos momentos?
Talvez por isso que na glória ou perda,
No sol a pino ou no meu leito,
Você tire esse ser torto do seu eixo,
Já que você pesa mais nesses momentos
Tais onde emaranha-se denso!
E sendo um fadado centro,
Mas não estar, em mim, centralizado,
Tira-me o eixo e me e se contraria...
Rompendo-nos, nos ligeiros giros,
Nessas revoluções em forma de dias...