Poema de Amor

 
 
Na garganta o sabor da amargura
O rancor incrustado no peito
Vem secar o resto de ternura
de um intenso amor, mas imperfeito.

Vem a brisa, que logo torna-se vento
Trás a chuva com jeito de tempestade
leva longe as cores de um sentimento
que o Pôr-do-Sol pensava ser de verdade

Pode ser que amanheça a bonança
no olhar que chora anoitecido
Mas enquanto não chega a esperança,
um Poema de Amor é relido...








Charlyane Mirielle
Enviado por Charlyane Mirielle em 10/02/2010
Código do texto: T2080425
Classificação de conteúdo: seguro