Ao alcance dos dedos

Desejo

Um instante

Ao alcance

Dos dedos

Um equilíbrio,

Onde eu possa

Tocar o escuro

Sem medo do grito

Ensandecido

Que ecoa na solidão

Não quero um feixe de luz

A quero inteira

Rasgando a neblina dos meus olhos

Libertando-me do cárcere da aflição.

(Sirlei L. Passolongo)