Ó bela soturna
Você parece deitar seu olhar,
Sobre o cadáver que te matou...
Aquele que você ainda não enterrou,
Por não ter forças para sepultar.
Bem queria eu te ajudar,
A exorcizar os teus rancores,
Junto com meus fúteis amores,
Para ambos, nossas vidas continuar.
Sei que ele levou consigo tua luz...
O que intimamente só me seduz,
A querer te iluminar.
Sei que não irei restaurar teu brilho,
Que meus filhos não serão teus filhos,
Que fui destinado a apenas te admirar.