Patologia romântica
Tu que banaliza os sentimentos mais puros,
E ridiculariza o amor na sua essência,
Devia te envergonhar da tua displicência,
E dos teus maquiavelismos imaturos!
Por trás desses olhos pueris,
Emanam outros propósitos peçonhentos,
Os que se fixarem em ti, meus lamentos...
Pois serão cobaias dos teus vícios infantis.
Aproveita-se da embalagem inofensiva,
Pois sabe que a todos cativa,
E arranca dos garotos fervidas ovações.
O teu cinismo simplista é impressionante!
Só não é mais torpe que teu gosto tratante,
Por dissecar e putrefazer corações.