Doce Poetisa

Doce poetisa,

Sente medo?

O que lhe afeta?

E porque guardas em segredo?

Tu és como brasa,

Aquece-me a alma,

És um anjo sem asas,

E tua voz me acalma,

Tu foges, se esconde,

Levanta e cai,

Para não te ver chorar,

Ensaia um “aí”

Mas esse “aí” é de beleza,

A beleza traduzida,

Tem olhar de nobreza,

Nobreza de querida,

A todos é como um anjo,

Comigo sempre clara,

Deixa-me sem respostas,

A procura de uma palavra,

Ó doce poetisa.

Tu és muito linda,

Com doces palavras,

És quem me traz a vida.

Marcelo Biolchi
Enviado por Marcelo Biolchi em 06/08/2006
Reeditado em 24/01/2014
Código do texto: T210354
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