Doce Poetisa
Doce poetisa,
Sente medo?
O que lhe afeta?
E porque guardas em segredo?
Tu és como brasa,
Aquece-me a alma,
És um anjo sem asas,
E tua voz me acalma,
Tu foges, se esconde,
Levanta e cai,
Para não te ver chorar,
Ensaia um “aí”
Mas esse “aí” é de beleza,
A beleza traduzida,
Tem olhar de nobreza,
Nobreza de querida,
A todos é como um anjo,
Comigo sempre clara,
Deixa-me sem respostas,
A procura de uma palavra,
Ó doce poetisa.
Tu és muito linda,
Com doces palavras,
És quem me traz a vida.