“Encontro de almas”

Almas enamoradas
e extasiadas no mundo se dão.
Encantadas entregam-se
emocionadas e aquecidas.
As almas viajam numa devassidão
incontrolável tentando aliviar o que
sentimos no coração.

Amam-se por céus e
mares como nuvens e tempestades.
Almas famintas de amor fartam-se
quando pobres mortais calam-se.
Seguem sem destino neste
alimento que a fome nos devora.
Saciando a sede em cálices do vinho
que jogamos fora.

E neste encontro as
almas deslumbram o mundo,
tentando abrir a mente demente
dos corpos vazios.
Pobres humanos relutantes
sem horizontes.
A dor no peito é do poeta
que sangra o que as almas o
transmitiu.