TEMPOS DE PAZ
Fardo que pesa em meu coração, talvez você volte pela manhã.
E a saliva deferida da sua boca, encontra-se vestígio em meu corpo.
O calor que emancipa nossos deleites, beijos roubados e o sopro do seu aroma enfatizando meus ensejos, e o apreço de suas mãos carnuda colada no meu lascivo.
Tempo de roer pensamentos, estaca na ferida, e a consciência do medo de sofrer, flores podres de um caminho tortuoso e medonho. O sol parou de bilhar para mim, quando passei a amar você, sem paz, sem cais, sem a certeza de tê-la.
Culpa que pesa em meu peito, te ver calada, sofrida, largada me deixa para baixo
Deixe agora ele ir
Cala-se ao vento, me conte alguma estória
Nem só de amor vive o homem
E eu de você.