Fisgado Coração II

Eu poderia até cortar a linha

Com a experiência dos meus dentes,

Mas o anzol ficará por um tempo,

Não sei o tanto,

Não sei o quanto

Ele ficara preso em mim.

Este meu fisgado coração

Que tem a linha presa a sua mão,

Que se porta segura na sua insegurança.

As vezes puxa, as vezes folga

As vezes me empolga

Corro, puxo, repuxo, mas não fujo.

O que mais eu posso fazer ?!

Só não se esqueça de segurar

Firmemente a linha, não folgue demais

Mantenha me perto

Mantenha me por perto

Estou gostando de estar a sua mercê.

Ilhéus, 02 de Março de 2010. BA.