Jardim do paraíso
 
 


No jardim do paraíso 
Eu quero estar lá 
No jardim do paraíso 
Sorrisos eu querei dar 

Paz, amor; sem guerras. 
Amor e paz sem fim, 
Para as tantas boas almas
Não mais respirar o ar com odor da miséria
Lá não habitarás a maldade,
Não haverá armas;

Não mais a inveja, nem etílicos... 
Não ao éter,
Não a risco de morte... 
No jardim do paraíso
Eu receberei de volta o meu sorriso; 

O meu espírito jovial que eu perdi 
Pelas doses excessivas, pelas neuroses... 
Nas noites gordas em que fui vítima 
Eu e muitos hipnotizados pelos horrendos “vampiros” 
No jardim do paraíso 
Não existe acesso aos tais, 
Aos espíritos invisíveis do mal
Não ao cancro, não as flores mortas... 

Rosas vivas no lugar aprazível 
No jardim do paraíso 
De paisagens inimagináveis 
Aos olhos benquistos os das almas vivas...
Ao da rosa viva de Saron.



Darei adeus às energias mórbidas, Adeus ao “mundo gótico”; 
Pois, eu o meu amor e as tantas almas queridas: 
Iremos mui felizes para o jardim do paraíso
Onde muitos “sorrisos” eu sei que hei de dar...
Também hei de cantar...
Juntinho com o meu amorzinho...
A paz! 




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Claudemir Lima – 21/02/2010