veemente
neste planisfério humano
em que o sangue circula moroso
navegue lentamente
e desgoverne sentidos
demore-se ardil...
fixe teus olhos
sobre a tez ignescente
e sinta ao centro do corpo
a volúpia circular o éter
e o olhar num enlanguescer:
líquido e rubro;
denso e absorto
porque nada mais haverá
além de corpos trêmulos
de infindáveis movimentos
a compor um campo
em florescências