Chuva de rosas

Virava deserto o meu jardim

Nada de flores e nada de cores de verdade

Queria rosas, queria gérberas, queria jasmins

Nada de folhagens, nada de semente, nenhuma realidade

Foi então que ouvi tua voz

Ficastes tão permanente em mim

Um presente para nós

Um amor sem fim

E então caiu uma tempestade

Mas a luz não se fez breve

O céu nos beijou com cumplicidade

Poderia cair até neve

Mas o que caiu do céu foram rosas

Abundantes de desejos

Ficamos todo prosa

Trocamos inúmeros beijos

Rosas em nossas mãos

Rosas escorrendo por nossos cabelos

Rosas de oração

Rosas sem paradeiros

Deitamo-nos os dois

Nas poças desse aguaceiro

Deixamos tudo pra depois

Amamo-nos primeiro

A chuva de rosas descia inclinada

Em todo canto aflorações

E eu tão apaixonada

Assoviando mil canções

Janaina Cruz
Enviado por Janaina Cruz em 10/03/2010
Reeditado em 18/05/2013
Código do texto: T2130519
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