CRISÂNTEMOS

 

                                                 

 

Não adianta esconder

Não adianta se esconder

Tentar deixar de viver

 

Não adianta ver o crepúsculo

Do buraco oco do quarto

E tentar esquecer

 

Não adianta colher crisântemos

Se não tiver para quem oferecer

Para quem valha a pena viver

 

Não adianta sussurrar

Que tentará deixar de amar

Se já sabe que não conseguirá