PRÁ LÁ DE BAGDÁ...
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Ribamar por hora não vê o mar; vê o tempo passar...
passando, passado ecoa; atordoa!
Esforço: força!... Pouco a reclamar...
- O que é que há gente boa...?
Solidão flui horrores
Pra atenuar tais pavores, uma canção como esmola
só traz lembrança a sacola
tempos idos, vindos...idosos
tempo culpado: cansados, esclerosados...
Quantos velhos que não tem uma mão amiga para socorrê-los,
fechar-lhes os olhos quando a morte reclamá-los... Esperança!
Marimbondos no teto; moribundos no ninho
amigos secretos, cúmplices, ocultos... novamente criança
Promoção de encontros, juntos no exílio: irmãos do caminho...
A espera dum carinho segue o instinto: culto da natureza....
Limitação dos sentidos, trôpego; mente, gestos tolhidos
Dialogo se faz de sorriso, ranço e abraço, cavernoso amigo;
Num passe de mágica, fluido reparador: água de beber, fé e cura...
Tarefa meritória é uma missão que deu certo!
Nos desencontros Dagmar toma as dores: solicitude e ternura
Auxilio, escola... Conceição bem que ri, faz que namora;
Geraldo, Seu Bebê: fortaleza! Outros tantos, acalanto
Ismael se demora...
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