Nos teus braços!
A madrugada se faz assanhada,
Diante do breu sedutor.
Olhos sombrios devoram-me.
Sussurros lúbricos penetram os recôncavos,
Silentes dos meus sonhos.
Excitação!
Desperta o corpo rendido ao desejo.
Ah, devassa insônia que te rodeia!
Em curvas perfeitas traças a paz dos teus anseios.
Nos contornos ardorosos do prazer,
Implacável e sem rodeios...
Mergulha sua intensa inquietação.
Ah, devassa insônia!
Sou prisioneira nos grilhões da sua teia.
Completamente sem pudor.