Tara.
Em sua luta
revela volúpia,
verte o suor
dos desesperados.
Seus mamilos
pontiagudos,
se ferem nos pelos
da sua tara.
Em um encruzilhar
de pernas dormentes
se entrega aos desejos,
dos loucos, dos ímpios.
Como lasciva
morde e sangra
seus lábios candentes,
sente-se vitoriosa.
Imagina-se deusa,
ao repetir o viço
do desvirginar-se,
como um casulo de falena.