Uma nova alvorada


És o calor, que me abrasa,

és o vento, que me rasga,

o dilúvio,cque me afoga,

Um grito, que não cala!



Uma chama, que por mim clama,

um pecado, que me excomunga!

Minha fome insaciável!




És o desconhecido, que me assusta!

És uma trégua, sem luta,

és o cetim da minha cama!

És o sonho que quero, e quis,

o sonho que eu invento,

na vontade de ser Feliz!


És a brisa que me embala,

por entre as cortinas,

da sala, que para mim, é degredo.

Nesta imensidão, estagnada,

neste cofre onde me encerro,

e do qual tens o "segredo"

Deixa de ser a "imagem"

Deixa de ser a "miragem",

que me mantém sublimada!


Que eu seja a chuva bonina,

que caiu de madrugada,

refrescando a tua Vida,

Trazendo uma nova Alvorada.

Aguarela Matizada
Enviado por Aguarela Matizada em 12/08/2006
Reeditado em 24/05/2010
Código do texto: T214506
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