Amor é dado de graça,

é semeado no vento,

na cachoeira, no eclipse.

Amor foge a dicionários

e a regulamentos vários.


Eu te amo porque não amo

bastante ou demais a mim.

Porque amor não se troca,

não se conjuga nem se ama.

Porque amor é amor a nada,

feliz e forte em si mesmo.


Amor é primo da morte,

e da morte vencedor,

por mais que o matem (e matam)

a cada instante de amor.

Carlos drumont de andrade.




Razões!...
 
Joguei ao vento as razões do amor!...
Do nosso amor não quero questionar
Atitudes defeitos atos que ficaram pra
Traz como se fossem lembranças.
 
Joguei ao vento as palavras não ditas
Que se calava dentro de mim como
Segredos há um dia se revelar.
 
Quero guardar dentro de mim as suas ultimas
Palavras como se fosse um doce beijo a tocar o
Meu rosto nesse seu suave jeito de me tocar.
 
Não quero sonhos... Quero as verdades do amor
De cumplicidade de atos jamais questionados nesse
Amor que mesmo ao vento. Atravessa as nuvens de
Sonhos que se arrasta pelos céus azuis sem fim  e se
Joga em seu colo sem perguntas.
 
O amor não tem razões !...


Deval  S.p 18/03/10