A redoma do receio
Dê-me uma taça de cicuta
E eu jogarei na sua cara!
Ó Receio que me encara
Pois fui gerado para a luta.
Enquanto puxa minha língua,
Eu esganarei o teu pescoço,
Pelos meus tempos de moço
Que me deixava à míngua.
Tu me privou de amores voláteis
E das experiências duráveis:
Essas feridas que nos faz crescer...
Essas tormentas me faltaram agora,
Para entender que a qualquer hora
Meu Amor pode me esquecer...