A redoma do receio

Dê-me uma taça de cicuta

E eu jogarei na sua cara!

Ó Receio que me encara

Pois fui gerado para a luta.

Enquanto puxa minha língua,

Eu esganarei o teu pescoço,

Pelos meus tempos de moço

Que me deixava à míngua.

Tu me privou de amores voláteis

E das experiências duráveis:

Essas feridas que nos faz crescer...

Essas tormentas me faltaram agora,

Para entender que a qualquer hora

Meu Amor pode me esquecer...

Marcos Paulo Silva
Enviado por Marcos Paulo Silva em 18/03/2010
Código do texto: T2146007
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.