Cantiga do (a) mar

Na melodia suave da calmaria do mar
Minha alma em busca de se apaixonar.
Encontrando gentil cavalheiro (ou poeta),
Eis que o cupido (festeiro) me acerta.

Noites que as ondas gritam estonteantes
Embalam então, o abraço de amantes
E a espuma beijando por fim a areia
Refletindo nas águas, a Lua Cheia!

Nem grilos, vagalumes, nem as cigarras
São capazes de desatar todas as amarras
Estas, que nos envolve a carne e o coração
Ao som da cantiga do (a) mar em alvoroçada emoção!

HM Estork CCoelho

Para o Mote: "a cantoria do mar", por Joseph Shafan, em 22/03/20010