Sexo substantivo masculino
Sexo Substantivo Masculino
Tão forte o desejo
Tão forte a paixão
Tudo o que os olhos buscam
Tão forte o desejo
Tão forte a paixão
Que cresce dentro de voce
Tão forte o desejo
Tão forte a paixão
Holofote sobre o tempo presente
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Venha para o amor
Venha
Para meus bracos
Eu lhe quero tanto
Pecado de uma vida
Flor do meu paraiso
Não espere o dia nascer
Entre nossos corpos nus
Não haverá nada
Além de uma sombra
Venha para o amor
Venha
Para meus bracos
Tudo pode ser
Tudo pode acontecer
Até a lua despencar
O agora é a distância certa
Para nossos labios se encontrarem
E cantarem juntos
Venha para o amor !
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O Poema
Talvez estas palavras
Bastem
Para abrirem as portas
Do seu imaginar
Viver é brincar com a morte
Ultima vontade
Sem valor
De um homem!
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Nada por Aquilo
Papeis papelões papelada
Procura-se uma linha
Veneno de mulher
Memória apagada
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Sonhos de Voce
Dias passam
Noites se arrastam
Brilhante lua alternante
Desviando de nunvens cinzentas
Galhos secos estralam
Nos bracos suplicantes do vento
Angustiante tempo presente
Areias quentes de Morfeus
Transparentes desejos de amor
Rasgam o peito cansado
Figurante mentira resfolegante
Coracão tropecante no ar
Palavras somem nas sombras
Mãos que procuram em vão
Retumbante calor pulsante
Olhos se fecham em sofrimento
Saliva crescente na boca
Gosto ausente da paixão
No dancante passo das bacantes
Sonoro beijo fantasma
Dias passam
Noites se arrastam
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Mais que Tres Linhas
O coracão pesa tanto
Quanto todas as lágrimas
Derramadas na madrugada !
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Pretensão
Se eu quero não posso
Penso como futurista
Vivo na idade média !
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Incêndio
A chama queima
Dentro de voce
Pouca esperanca !
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Mãos de Cinzas
Mais amor que odio
O que se faz
Aqui se faz!
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Frase Perdida
Por mais que se procure
Voce não é mais
Que algumas palavras !
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Anjos não Dormem
Ela me congela
Entro em pânico
Veneno no sangue
Coracão duro!
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Fome Oculta
Abro pesadelos
Tento repeti-los
Prazer de estar
Noutro universo
Neutro corpo
Fascinante desconhecido
Jogo da mente
Tantos mortos vivos
Tantas almas desesperadas
Tantos anjos caidos
Tantas luas perdidas
Tantos seres pensantes
Tantas visitas inesperadas
Tantas cidades angustiadas
Estradas movimentadas
Espiritos insones
Escritos anôminos
Pelo vento levados
Reinos abandonados
Personagens de verão
Ursos nas florestas
A realidade apavora
Ambientes incomuns
Carimbos e protocolos
Camas desfeitas
Cadeiras vazias
Não existem deuses
Apenas fantasmas
Esta a minha dor
Sofrimento
Um passaporte
No entanto, entendo o caos
Vejo uma ordem infinita
Na complexidade fisica
Desta unidade imutavel !
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Fruto Verde
Não digo o que penso
Naturalmente
Escrevo de improviso !
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Sonho de Valsa
Dentro de cada um
Um inferno queima
Resto de esperanca !
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Escrevo Passarinho
Busco uma pagina vazia
Corpo mistico
Onde posso por desejo
Varinha Mágica
Mão
A revelar sonhos
Sinais que vejo
Acordado
Tudo passa
Música presente
Dentro do ouvido
Flecha do cupido
Atravessada no corpo
Mais um homem estupido
Nú no mundo
Escrevo Passarinho
Esta dor
Incômoda
Deixa coracão confuso
Nasce a aurora
Por detrás das nuvens
Interlocutora do nada!
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Carlos Assis
Agosto 2005