Só o Silêncio

E então o silencio se fez. Palavra alguma se ouvia

Nada mais era importante. Só o silêncio, nada mais

Mãos que se tocavam como doce magia

E sobre eles pairava uma enorme serenidade

Numa quietude dominante eles pararam.

Naqueles instantes apenas os corações

Em ritmo acelerado tomavam os seus lugares

Tudo se fez calmo. O silêncio era gritante

E como almas gêmeas se bastavam

Entendiam-se apenas com o olhar.

Só o silencio e nada mais...

Nada mais tinha importância

Tudo era paz entre os dois amantes

Paz, cumplicidade, o silencio e nada mais.

Aurinete Alencar
Enviado por Aurinete Alencar em 02/04/2010
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