Da carne... do poeta...da poesia

Da carne fez-se o poeta humano de sonhos

Do sonhar da poesia que declama só por si

Do poema que alimenta o poeta de carne...

de sonhos, de estrelas... de sons que nem se pode ouvir!

De cantos e de rastros e laços e contos...

De amores da carne dos sonhos nunca sonhados

Do poeta que poetiza a poesia grande e santa

Que reveste virgens anjos de desejo e pecado!

E de repente fez-se poeta apenas de carne

Da carne dos sonhos vinda da pura poesia

Que de tantos... de tão grande fez-se pequena

De encantar o coração de quem tolo a lia!

dhália
Enviado por dhália em 16/08/2006
Código do texto: T217511