Da carne... do poeta...da poesia
Da carne fez-se o poeta humano de sonhos
Do sonhar da poesia que declama só por si
Do poema que alimenta o poeta de carne...
de sonhos, de estrelas... de sons que nem se pode ouvir!
De cantos e de rastros e laços e contos...
De amores da carne dos sonhos nunca sonhados
Do poeta que poetiza a poesia grande e santa
Que reveste virgens anjos de desejo e pecado!
E de repente fez-se poeta apenas de carne
Da carne dos sonhos vinda da pura poesia
Que de tantos... de tão grande fez-se pequena
De encantar o coração de quem tolo a lia!