Mal de Amor
A mesa posta
A Cadeira vazia
Na xícara o café esfria
A espera
O silêncio tomou conta da casa
Não tem a sua risada
O relógio anuncia
Mais um dia em vão
O seu cheiro
Aos poucos se dissipou
As marcas no lençol
O inútil travesseiro no canto ficou
A única a ficar foi à lua
As estrelas, as lembraças.
E a velha lição
Saudades dói, faz mal ao coração.
Sua companhia substituída pela televisão
Pelas doses de Whisky
Que de dose em dose
Embriago-me na busca
Vejo o seu vulto,
Escuto as suas passadas
O seu perfume ao incenso se mistura
A felicidade toma-me
Mas, a lua que tanto aclamou
Hoje, apenas atrapalhou
Ao sair das nuvens a sua claridade
Minha imaginação apagou
E você mais uma vez se dissipou
Levando o meu amor
Deixando apenas
Um grande vazio