POR UM AMOR SERENO

Viviam em êxtases de delírios,

contôrnos de mil felicidades,

que jamais se dissipariam,

diante de doces serenidades.

Viam o sól que queria dormir,

e o manto da noite se espraiando,

trazendo em seu arrastar suave,

estrelas piscantes querendo brincar.

A lua então em brilhante euforia,

convidava o casal para se apaixonar,

com serenidades para não ofuscar,

um amor surgindo numa troca de olhar.

Não existe amor maior assim surgido,

num acaso como uma brisa que passa,

e no silêncio que deixa após se despedir,

deixa perfume das flores para encantar.

Como recompensa maior pelos delírios,

ensaiam afagos num aproximar de corpos,

que se tocam com serenidades ocultas,

e culminam num desejar tão ardente.

Vão buscar então as ansiedades da Alma,

querendo ouví-la para buscar afinidades,

e descobrem então seus corações em festa,

sorrindo felizes para os jovens enamorados.

13-04-2010