O AMOR...

Ah... quem dera eu nunca o tivesse conhecido...

ansiava tanto conhecê-lo...

e agora, o que fazer com essa infinita sensação?

Talvez melhor fosse viver na ignorância...

pois, agora que o conheço... que o sinto...

estou presa em sua imensidão.

E como uma teia... nada o que eu faça,

me desvencilha... ao contrário,

mais me aprofundo... me envolvo... me entrego...

É como uma bebida... que se bebe quente...

mas ela desce gelada... e embriaga...

O seu choque térmico paralisa o cérebro,

esse coitado... nem consegue raciocinar...

A partir daí... a emoção toma conta,

e não adianta... pois é ela que vai te comandar...

Se você for correspondido... e com o seu amor pode estar...

viverá em eterna primavera... e verá sempre o sol a brilhar...

Se você não for correspondido... sentirá-se sozinho...

perdido... e viverá a se lamentar...

Se você for correspondido... mas por algum motivo...

com o seu amor não puder ficar...

Sentirá-se castigado... punido... impotente...

como alguém que vê o imenso e belo mar...

mas nele jamais pode se banhar...

Sei que muitos anseiam conhecê-lo...

Mas se vale... vou deixar um conselho...

Ame o quanto puder amar...

mesmo que doa, que machuque e que se sofra...

Hoje eu sei... que só conhece a felicidade

quem já amou nessa vida ao menos uma vez!!!

Doce Solidão
Enviado por Doce Solidão em 16/04/2010
Código do texto: T2201288
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