MULHER BALZAQUIANA

Mulher balzaquiana,

Andas remexendo os quadris,

Em suave bambolear.

Seus passos ferindo a calçada,

A minha curiosidade,vem aguçar.

Sem pensar me ponho a segui-la.

Cauteloso e despreocupado,

Me vejo a vagar.

Pelas ruas da cidade,

Sem me importar,

De sua intimidade,

Poder compartilhar.

Um excitamento começo a sentir,

Enquanto tu andas, sem poder ouvir,

Os passos atrevidos,

Que persistem em lhe seguir.

Gilberto Feliciano de Oliveira
Enviado por Gilberto Feliciano de Oliveira em 19/08/2006
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