Apenas isso

Apenas isso.

“Solamente” é amor...

Apenas e somente o amor!

Não afirmo que grande é tal sentimento...

Mas também não me venha dizer que é trivial!

Irrompeu impetuosamente aqui dentro,

Entrando em Consenso com minh’ Alma,

Em consentimento com os meus sentimentos em minha razão!

Irremediável febre que me aqueceu desde o seu surgir!

Aprendi que não preciso sempre com tanto afã,

Rimar em poesia para falar quão grande é.

Quão estupidamente é tão grande...

Quanto é inebriante estar assim tão perto de ti!

Posso usar ou não usar as métricas poéticas,

Ou só usar a minha liberdade poeticamente livre,

Por que amar-te é ser poeticamente livre,

Poeticamente divino e que poeticamente fique sempre comigo!

Encho-te em paginas, ditas ou lidas, ouvidas ou escritas, mortas ou vivas,

De preferência (qual grande preferência) que estejam vivas!

Viver é a palavra certa, de bom tom, de bom senso,

De comunhão com todos os versos, em verborragias, poesia, em sonetos,

Em frases grandes ou pequenas, em minimalistas poesias, em gigantescas palavras como:

“Anticonstitucionalissimamente”; nas menores palavras como: amor

Para dizer o que eu sinto somente por saber

que és meu o teu amor e que está comigo!

Não sou o exagero personificado em poeta

(como disseram eles).

Sou só amante,

Sou só teu...

Apenas isso!

Igor Improta
Enviado por Igor Improta em 20/04/2010
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