Ingrato destino

Ah! vida perversa

Ingrato destino

que a dor atravessa

sofrendo em desatino

Oh! solidão gloriosa

de próximo ao bem-amado viver

e, nesta estrada pedregosa

nem notada ser...

Se juras de amor

nada valem

que então se calem

as canções do romântico trovador

E nas quentes noites

sejam as brisas açoites

E na primavera

descubra o coração que o Amor é uma quimera

E o covarde arqueiro cego

que aos poucos nos envenena

veja enfim como nossa alma pequena

aos poucos se desfaz

sob seus golpes de algoz

Vida, morte fulgás

Amor, que será de nós?

Bob Regina
Enviado por Bob Regina em 02/05/2010
Reeditado em 24/10/2013
Código do texto: T2232676
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