ÓRBITAS*

Não sei fugir agora,

procuro-me em tuas mãos

sem marcas, na cor da tua

da tua íris: órbitas

Não sei do fim,

porque te concebi no

miolo de mim, antes

de sermos tão fortes

Não sei das tolices que

eu disse, porque bebi de

você: a sede que vence as

mortes.

Não sei mais te perder

porque te plantei menino

e me perfumei de rosas

Não sei mais entender...

Se a semente é procura

e o amor é regresso

Só te peço, me cubra

dessa cura que acolhe

by Lu

Luciane Lopes
Enviado por Luciane Lopes em 03/05/2010
Código do texto: T2235054
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