ÓRBITAS*
Não sei fugir agora,
procuro-me em tuas mãos
sem marcas, na cor da tua
da tua íris: órbitas
Não sei do fim,
porque te concebi no
miolo de mim, antes
de sermos tão fortes
Não sei das tolices que
eu disse, porque bebi de
você: a sede que vence as
mortes.
Não sei mais te perder
porque te plantei menino
e me perfumei de rosas
Não sei mais entender...
Se a semente é procura
e o amor é regresso
Só te peço, me cubra
dessa cura que acolhe
by Lu