FANTASMA DA PAIXÃO

É na fria solidão do quarto que me embriago

Nos orgasmos que seu passado me recobra

E como fantasma toma-me nos braços e me devora

Na volúpia de meus desejos, nas lembranças de outrora

Como esquecer esse desejo que arde na carne

Inquieta a alma na fragilidade de meu ser

Como negar essa paixão tamanha

Que sai de minhas entranhas sêmen de prazer

Esse passado que me anima e me acalma

Que transforma o fel de minhas mágoas

Em doces lágrimas de prazer

Confesso que na sua ausência fiz sexo em quantidade

Mas, a multiplicidade dos orgasmos, só senti de verdade

Quando fiz amor com você

Jose Augusto Cavalcante
Enviado por Jose Augusto Cavalcante em 12/05/2010
Reeditado em 12/05/2010
Código do texto: T2252824