A ESPERA...
A ESPERA...
*Gilda Pinheiro de Campos*
Ah meu amor adorado...
Aqui estou vendo amanhecer
sem saber de ti...
A saudade apertando o coração
e as lágrimas descendo pelo rosto
Em que estrela te escondes e que
braços te acolhem?
Quem te beija os olhos lindos
e a boca gostosa?
Quem te sussura palavras de amor
te pede colo e se deixa amar sem fim?
Que versos de amor te prendem
tão longe de mim...
Que sinfonia te enleva a alma...
Essa alma que me pertence
Que um dia me prometeste
que só minha seria...
Por onde caminhas e será que
voltas e me abraças com carinho?
Sigo caminhando por nossa praia
deixando pegadas na areia
que o mar nosso amigo
teima em não desfazer...
Olho a linha do horizonte...
Já amanheceu, o sol timidamente
aparece e me diz bom dia...
Mas um dia te esperando
mas uma manhã em que
minha esperança se renova
mesmo que os amigos digam que
sou demasiado romântica e sonhadora
Que é inutil te esperar
que não voltas, que és volúvel
que brincas com o amor...
Voltarei todas as noites
para ver o dia amanhecer
em nossa praia e numa mare
ver-te chegar...