SEM SENTIDO
O que há para ser lembrado
Que não possa ser esquecido?
O que há para ser amado
Senão o que se tem vivido?
Há na reserva de um amor
O pranto saudoso e adormecido,
De uma saudade quieta, sem dor,
Um algo a mais nada envolvido.
Mas nada há que ser silenciado,
Não enquanto existe a esperança
De se ter um sonho reiniciado
Mesmo que numa vaga lembrança.
By Despecial, em17/05/2010