Canto Gaúcho a São Paulo

Quando a noite se amortalha

Nesta Capital paulista

Na hora em que o Sol se Alista

Pra iluminar a batalha

Do povo que mais trabalha

Eu ergo um brinde esverdeado

De um chimarrão bem cevado

Com o respeito mais profundo

A todas gentes do mundo

Que aqui têm se aquerenciado

Nesta Torre não-Babel

Onde todos se compreendem

E os que não sabem aprendem

Que o nosso humano Papel

É ser abelhas, dar mel

Fazendo doces do fel

Que deixamos para trás

Pra servir neste quartel

Como soldados da Paz

Aqui neste formigueiro

Não existe japoneses

Nem Turcos, ou Tailandeses

Aqui não há estrangeiros

Somos todos brasileiros

Com diferentes culturas

Somos todos Criaturas

Que respeitam as diferenças

De formas e estaturas

Cores de peles e crenças.

Todo o coração é aberto

Os templos todos sagrados

Rezam todos misturados

E se o futuro é incerto

Se Ora onde for mais perto...

É assim, neste lugar

Em que pelo trabalhar

Se aprende a dignidade

E se ensina à humanidade

Qu’inda é possível Sonhar....

Aldo Urruth
Enviado por Aldo Urruth em 28/05/2010
Reeditado em 28/05/2010
Código do texto: T2284629
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