Enganada por ti

Ontem

Amanheci nó na garganta.

À vontade de chorar era tanta.

Que, ao balbuciar qualquer palavra.

Lagrimas atrevidas, rolava

Nunca imaginei que fosse Tu.

O causador de tantas lágrimas.

Mas já acostumada.

A deixa-me ser enganada

Sinto-me quebrantada

Viver tem destas coisas.

Vivo a armar-me laços

Laços divino, tão almejados.

Laços diabólicos, não desejados.

Laços de fantasias, tanto sonhado.

Laços de amizades, ou namorados.

Laços falsos e mentirosos.

Que acabo acreditando

Pego–me mais uma vez chorando.

Tu estavas me enganando

Mulher virtuosa sou.

Ninguém poderá mudar.

Como mulher me dou.

Levando-me sempre a chorar.

Quem me achará?

A quem poderei fazer o bem?

Quem em mim confiará?

Quem valor me dará?

A quem agradar?

Quando, a lida da vida.

Chegar ao fim.

Felizardo serias.

Se de linho e lã tuas vestes.

Fosse por mim tecidas.

Tu somente Tu sabes.

Que a cá ainda estou a chorar...

Tabita
Enviado por Tabita em 30/08/2006
Reeditado em 30/08/2006
Código do texto: T228701