Fênix

Perdi em algum momento no caminho, aquela criança

que trazia sonhos nas mãos...

Perdi em algum lugar da estrada aquela garota

de olhos vivos...

Achei na curva mais fechada, a mulher mais corajosa

e ensandecida...

Enlouqueci de paixão e me entreguei de corpo e alma,

e continuei acreditando que mudar sempre é bom,

e que os tormentos logo serão

transmutados em alívio...

Meus olhos azuis podem virar poças de sangue,

mas sempre terão a esperança morando dentro

da íris...

Porque nada nem ninguém é capaz de derrubar

uma mulher,

quando ela crê que a vida é muito mas que fases,

e quando ela carrega uma fênix dentro de sí...

Claudia Ferrante
Enviado por Claudia Ferrante em 08/06/2010
Reeditado em 10/06/2010
Código do texto: T2308207
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