Habitua teu hábito
Habitua teus joelhos em flor
dobra o costume no colchão
vai ser difícil imitar o teu sabor
raios sexuais escrevem no chão
variação liberdade inspiradora
a primeira vez que senti amor
pra não variar me apaixonei pela professora
na sua mão o giz parecia um beija flor
me concentrava em seus cabelos
dos seus seios um sol emergia
imaginava-me envolto em seus pelos
a noite a minha cama era palco e magia
no sonho uma rosa preguiçosa
eu te via em plena nudez
passeava na tarde ociosa
caindo da cadeira outra vez
na sala foi um alvoroço
a saudade doi até agora
tem uma marca em meu pescoço
que mesmo com reza não vai embora