REFÉM DO AMOR...
Sinto o toque do vento a
Esfriar-me a alma que ainda
Arde na vontade de ter-te
Vivo na saudade, sou refém
do amor que me governa
Nessa vontade de olhar-te
Todo amanhecer, mostrar
Minha suprema arte...
Tenho sede das tuas gotas
Que molham as sensações
Desse corpo adormecido
Que clama em chamas
Pelo penetrar da luz que
Teu movimento me conduz
Até que eu beba teu liquído
E me embriague nessa taça
Que guarda ainda velhos amores
e me faz exclusiva ao deliciar-se
em meus sabores...