CONTO AS HORAS...
Para o tempo
As horas não se apressam
Não entende minha saudade
Desconhece minha pretensão
Que chama e implora
Vem e mata minha fome
De dar-te paixão...
Do deslumbre que consome
Assim abrigada em teu peito
Ouvindo o respirar que inebria
Minha envolvente lucidez
Pensemos no agora
fazendo farta,a excassez
Sem lembrarmos da hora
Vivamos esse momento
Entre gemidos e risos
Fecundos no sentimento...